Os futuros de ações caíram logo no começo dessa semana, já que os investidores pareciam estar bem dispostos a ganhar com alguns dos lucros que já possuem o histórico forte e foram registrados em novembro.
A Dow Jones Industrial Average viram seus pontos futuros caírem cerca de 0,5%, ou seja 150 pontos. Esse movimento teve como consequência uma perda inicial de cerca de 145 pontos. Já os futuros da S&P 500 caiu 0,3% e os do Nasdaq foram negociados em alta.
Tudo isso se deu depois que a Reuters informou que a administração Trump estava avaliando a lista negra da SMIC, a fabricante chinesa de chips, bem como a CNOOC que é produtora nacional de petróleo e gás. Essa medida limitaria seu acesso aos investidores norte americanos e aumentaria ainda mais as tensões com a China antes mesmo que o presidente eleito Joe Biden assumisse.
Essas perdas até que foram reduzidas, porém, depois que a Moderna anunciou na segunda-feira que novos dados do teste mostraram que sua vacina Covid-19 era mais de 94% eficaz, tudo mudou.
Mesmo com a queda, as principais médias de ações estão preparadas para encerrar um mês forte.
O Dow blue-chip subiu até agora esse mês, cerca de 12,9%, superando o seu melhor desempenho mensal desde janeiro de 1987, à medida de desenvolvimento de vacinas aumentou a confiança de uma reabertura econômica mais calma. O S&P 500 amumentou 11,3% e o Nasdaq subiu 11,9% em novembro, ficando a beira de registrar seu maior avanço mensal desde abril.
Os setores cíclicos, que são os grupos mais sensíveis economicamente, puxaram a alta do mercado neste último mês em meio a uma série de notícias positivas sobre vacinas. O setor da energia, o maior perdedor de 2020, foi para 33,8% este mês, já os setores industrial, financeiro e de materiais ganharam em torno de 13% durante o mesmo período.
O mercado está saindo de uma semana de férias recorde, que viu cerca de 30 ações do Dow Jones ultrapassarem a inédita marca de 30.000. Derrubando o benchmark para abaixo do limite. O S&P 500 e o Nasdaq também fecharam a semana passada com novos recordes.
As ações em alta não são motivas para acreditar que tudo está normal
Mesmo com tudo isso, os investidores seguem monitorando a pandemia de coronavírus.
Mantendo precauções em relação a investimento assim como as expectativas sobre o melhoramento da economia em todo o mundo.
O mundo segue com uma iminente segunda onda a vista, impondo, já em alguns países da europa, a volta das restrições sociais. Isso por mudar o jeito como as ações vêm se comportando e trazendo ainda, muitas dúvidas sobre o futuro.